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quarta-feira, 18 de maio de 2011

A CULPA É DOS CONDENADOS - Parte 3 de 4


            Para a culpa do homem não há remédio nos consultórios nem nos templos religiosos, mas em Cristo. Nem a ciência nem a religião conseguem por um ponto final na questão. É uma ilusão pensar que qualquer religião ou qualquer líder religioso poderá remover o sentimento de culpa de quem quer que seja. A culpa advém do próprio pecado que está arraigado à natureza adâmica. Por isso, o Salmista declarou: “Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados. Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui a culpa e em quem não há hipocrisia. Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca” (Salmos 32: 1 a 4). Outras versões trazem o termo “pecado” no singular, significando o que o texto realmente quis mostrar. O pecado não é uma questão de atos ou atitudes, mas de natureza. Pecado escondido gera culpa incessante; faz a alma enferma e o corpo doente. Pecado confessado e perdoado gera paz, felicidade e saúde, tanto física quanto mental.
            No texto-base, o apóstolo Paulo revela que não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, pois a lei do Espírito de vida nos liberta da lei do pecado e da morte. A lei do pecado é de longe muito mais rigorosa do que qualquer outra. O decálogo e todos os outros mandamentos divinos, bem como os que têm sido criados por homens, não são capazes de solucionar, nem de esconder, o problema do pecado. Ao contrário, só têm o condão de revelá-lo e exacerbá-lo ainda mais. Com efeito, conforme Deus mesmo revelou por meio do apóstolo: “A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas, onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor” (Romanos 5:20).
            Do texto acima convém destacar as seguintes expressões: PECADO, MORTE, GRAÇA, JUSTIÇA e VIDA ETERNA. A seqüência é elucidativa: pelo pecado reina a morte, assim como pela graça reina a justiça que traz a vida eterna, isso por meio de uma pessoa: JESUS CRISTO. A condenação do pecado é morte, afinal a lei do pecado declara que “aquele que pecar é que morrerá” (Ezequiel 18: 4 e 20). Quantos pecaram? Todos pecaram, porque todos os homens nasceram ou nascem com a natureza pecaminosa herdada do primeiro exemplar da raça. Nossa condenação está diante de nós. Ainda que não admitamos, é a Palavra de Deus que revela que “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23) e que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23).
            O diagnóstico da culpa não é de difícil constatação. Na Palavra de Deus ele está bem claro. Sem embargo, seríamos miseráveis, e Deus um sádico, se este na qualidade de “Médico dos médicos” apresentasse o problema, mas não desse a solução; revelasse a doença, mas não prescrevesse a receita. Aquele que faz o diagnóstico preciso tem o prognóstico adequado. Seu nome: morte. Isso mesmo! Só há um remédio para a culpa do pecado, e para o próprio pecado em si, e este remédio é a morte. Alguém já disse com muita propriedade: “Se não fosse pelo pecado, a morte jamais teria tido princípio. Se não fosse pela morte, o pecado nunca teria fim”. De fato, a justificação do pecado se dá pela morte, pois “quem está morto está justificado do pecado” (Romanos 6:7). A culpa é dos condenados, e todos os descendentes de Adão estão, por herança genética, incluídos nesse grupo. Há um livro com o título “A culpa é da Genética” onde o autor procura mostrar que tudo de bom e de ruim que caracteriza o ser humano está ligado ao gene. Com razão o autor, cabendo ressaltar que a culpa da culpa também é da genética, porque o pecado é transmitido via espermatozóide humano. Os jornalistas da VEJA que citamos concluíram que muitas vezes até quando faz o que é certo (sob o ponto de vista humano, é claro), o homem pode sentir culpa, porque supõe não raro que poderia agir melhor. Ora, isso é uma escravidão e um tormento que aflige o homem natural (aquele que ainda não foi justificado), cujo viver é de intranqüilidade consigo mesmo, sempre se cobrando além do necessário e muito mais do que pode suportar.
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CONTINUA...

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