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sexta-feira, 13 de maio de 2011

CRISTO E A IGREJA: UM CASAMENTO MISTERIOSO - Parte 5 de 5


          De pecadores, passamos a santos, regenerados pela fé que nos é dada em nossa união com Cristo: "Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade, para o que também vos chamou pelo nosso evangelho, a fim de alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo" (II Tessalonicenses 2: 13 e 14). Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas" (Tiago 1:18). "Nele (em Cristo) temos a redenção pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo as riquezas da sua graça, que ele derramou profundamente sobre nós em toda a sabedoria e entendimento. E desvendou-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra  Nele, digo, em quem também fomos feito herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo. É também nele que vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação. Tendo nele crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da propriedade de Deus, em louvor da sua  glória" (Efésios 1: 7 a 14).

         Esse matrimônio espiritual assim se mantém: casamos com Cristo, fomos unidos a Ele na cruz e somos preservados fiéis ao "noivo" pelo Espírito que em nós habita. Antes, esse mesmo Espírito foi o responsável pela nossa vivificação, nos fazendo ressuscitar juntamente com Cristo e nos levando ao conhecimento e à fé na verdade. NEla (na verdade) permanecemos, porque o Espírito imprime em nós o caráter de Cristo, a mente de Cristo e, assim, Cristo passa a ser a nossa vida.
         Grande é esse mistério: Cristo e a Igreja. Como todos os grandes mistérios da humanidade, só Deus pode revelá-lo (João 6: 29; 36 a 40; 44 a 46; 63 a 65) e Ele o faz por intermédio de Sua Palavra e de Seu Espírito Santo (vide I Coríntios 2: 9 a 12). Desse modo, temos a certeza que Cristo não morreu em vão, pois o Deus que providenciou os meios é o mesmo que revela essa tão grande salvação àqueles por quem Cristo morreu. Não há surpresas desagradáveis nesse casamento, porque o Espírito assegura que todos os que farão parte da "Eleita" efetivamente venham à celebração, e digam "sim", e permaneçam fiéis àquele que os conquistou na cruz.
         A Oséias Deus já anunciara a felicidade e a eternidade dessa união: "Desposar-te-ei comigo para sempre; eu te desposarei comigo em justiça, em juízo, em benignidade e em misericórdias. Eu te desposarei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor. Naquele dia eu responderei, diz o Senhor, responderei aos céus e estes responderão à terra; e a terra responderá ao trigo, ao vinho e ao óleo, e estes responderão a Jezreel. Semeá-la-ei para mim na terra, e mostrarei amor à Não-amada. Direi a Não-meu-povo: Tu és meu povo, e ele dirá: Tu és o meu Deus" (Oséias 2: 19 a 23).

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