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quarta-feira, 11 de maio de 2011

CRISTO E A IGREJA: UM CASAMENTO MISTERIOSO - Parte 3 de 6

         JESSIE PENN-LEWIS pontuou: "Para conhecer na experiência real o lado vida da cruz, temos de conhecer não apenas a morte para o pecado, mas a Palavra da cruz separando a alma do espírito, e, deste modo o espírito é liberado para estar unido ao Senhor ressurreto. A alma não é destruída nem o é a individualidade do crente. Não nos tornamos autômatos, mas a alma, a personalidade, deve ser avivada a partir do espírito, em vez de estar sob o domínio baixo da vida da natureza. Quando o espírito é, desse modo, um espírito com o Senhor ressurreto, é via espírito, dentro da mente, que experimentamos o guiar do Espírito e o íntimo conhecimento do Cristo pessoal. É por meio de nosso espírito unido a Ele pelo Espírito Santo que O conhecemos pessoalmente, pois o propósito todo da verdade é que O conheçamos tão bem como o poder de Sua ressurreição. Cristo está em nós, e o nosso espírito está unido a Ele como O Ressurreto, mas também devemos habitar "Nele" como uma esfera na qual andamos dia a dia. Assim como começamos, devemos continuar simplesmente confiando Nele e contando com Ele, e habitando Nele. O lado vida da cruz significa estar vivo para Deus "em Cristo Jesus" ("O Lado Vida da Cruz", revista "O Chamamento Celestial", CCC Edições, Ano 2, n°. 5, julho de 2000, p. 7 e 8).
         Há um grande amor envolvido nessa união espiritual entre Cristo e a Igreja: o amor de Cristo, que nos constrange, e nos faz viver nEle e para Ele mesmo e; o amor da Igreja, constituída pelos regenerados, que passam a conhecer e a amar a Deus verdadeiramente, por causa do Espírito Santo que neles habita. Como conseqüência, os santos são capazes de amar o próximo, os perdidos, por natureza inimigos, e esse amor os impulsiona na direção do pecador e da pregação do evangelho. Anunciar o Evangelho é, como já se disse, "um mendigo mostrando ao outro onde encontrar pão".
         PHILIP YANCEY explica que Paulo compara a vida espiritual ao casamento: "A analogia básica não é nova, pois a Bíblia com freqüência apresenta Deus como um noivo amoroso indo atrás de uma noiva volúvel. A intensidade dos sentimentos que temos pela pessoa que escolhemos para passar a vida com ela reflete a paixão que Deus sente por nós, e Ele deseja sua paixão retribuída na mesma moeda. Muito mais do que a morte, muito mais do que a escravidão, a analogia do casamento propicia uma resposta à pergunta com a qual Paulo começou: Por que ser bom? Realmente, essa pergunta está errada. Deveria ser: Por que amar? (...) Deus quer alguma coisa mais íntima do que o relacionamento mais íntimo na terra, o laço para toda a vida entre um homem e uma mulher. O que Deus deseja não é um bom desempenho, mas o meu coração. Eu faço "boas obras" para minha esposa não para receber crédito diante dela, mas, sim, para expressar o meu amor. De maneira igual, Deus deseja que eu sirva "de maneira nova no Espírito"; não por compulsão, mas por desejo. "Discipulado", diz Clifford Williams, "significa simplesmente a vida que brota da graça"" ("Maravilhosa Graça", Ed. Vida, 3a. edição, p. 197 e 199).

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