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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A CONFORMIDADE DA CRUZ: UMA QUESTÃO DE NATUREZA - Morte (Parte 1)


            A natureza da cruz é morte. Nenhuma obra que Jesus realizou teria sentido sem o desfecho mortal da cruz. Da mesma maneira, nada que façamos terá significado espiritual e eterno sem a revelação em nós dos efeitos dessa morte. A experiência do Calvário precisa ser aplicada às nossas vidas continuamente, pois só assim a vida do Ungido de Deus é manifestada em nossos corpos mortais.
            Ninguém pode aproximar-se de Deus sem passar pela porta da cruz, coberta pelo véu do corpo de Cristo. Ao passarmos pelo véu da Sua carne, deixamos a porta para trás e saímos do outro lado, na ressurreição. Bem por isso, ninguém que passe pela cruz e saia pela tumba vazia pode gloriar-se em outra coisa, senão na cruz de Cristo, no morrer de Jesus. Em Sua morte, Cristo revelou a natureza de Deus, e o Seu propósito para os Seus filhos, como ensina com muita propriedade JESSIE PENN-LEWIS: "O mais elevado propósito de Deus no crente não é fazer dele um instrumento poderosamente útil, mas sim produzir nele a mais plena manifestação de Cristo em cada aspecto do seu caráter, e isso só pode ser feito no vale do lagar da comunhão com os Seus sofrimentos. Ele foi ‘crucificado em fraqueza’ (2 Co. 13.4), e não houve sinais poderosos e maravilhas operados por Ele para impressionar a multidão no Calvário; mas em Sua fraqueza como Ovelha muda em sofrimento, em Sua vida derramada, Ele fez mais pelo mundo do que quando curou os doentes e expulsou os demônios na Galiléia. Oh! que esse padrão puro e amável seja revelado neste tempo aos ávidos filhos de Deus, que estão buscando intensamente o que eles chamam de o melhor de Deus: o padrão de Cristo em Sua semelhança ao Cordeiro, conquistando as hostes das trevas, não pela luta, mas pela morte" ("A Cruz: o caminho para o Reino", p. 62).
            Cristo triunfou na cruz como Ovelha muda; um Cordeiro imaculado entregue ao sacrifício de morte, do qual não fugiu. Através daquela morte, Ele triunfou sobre os principados e potestades, e os expôs publicamente ao ridículo (Colossenses 2:15); através daquela morte, Ele destruiu aquele que tinha o poder da morte, a saber, o diabo; através daquela morte, ele destruiu a própria morte, a fim de livrar os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão (Hebreus 2: 14 e 15);  através daquela morte, Ele aniquilou o aguilhão da morte, isto é, o pecado (Hebreus 9:26 e I Coríntios 15: 56 e 57); através daquela morte, Ele cancelou o escrito de dívida que havia contra nós em Suas ordenanças (Colossenses 2: 13 e 14); através daquela morte, Ele destruiu a Lei do pecado e da morte para introduzir a Lei do Espírito de Vida (Romanos 8: 1 e 2).
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CONTINUA...

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