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sexta-feira, 5 de abril de 2013

A FÉ É DOM DA GRAÇA - Parte 12


"Dou graças a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me deu forças e me considerou fiel, designando-me para o ministério, a mim que anteriormente fui blasfemo, perseguidor e insolente; mas alcancei misericórdia, porque o fiz por ignorância e na minha incredulidade; contudo a graça de nosso Senhor transbordou sobre mim, com a fé e o amor que estão em Cristo Jesus" - I Timóteo 1: 12 a 14
            
           Convém frisar que aqueles que receberam e recebem a Jesus Cristo, a saber, os que crêem (no presente) em Seu nome, não são aqueles que um dia "aceitaram a Cristo" ou resolveram crer pelo esforço ou desejo próprio, mas sim aqueles que nasceram de Deus, não por descendência natural, nem pela vontade da carne, nem pela vontade do homem, mas pela vontade de Deus (João 1: 10 a 13). Mais uma vez as Escrituras deixam claro que crer não depende do homem, não depende de sua escolha, de sua vontade, até porque o homem em seu estado natural não consegue sequer entender as coisas do Espírito, como poderia crer nessa condição? (ver I Coríntios 2: 9 a 16). Há muitas mentes afetadas pelo pecado que são levadas ao convencimento de que se "aceitarem a Jesus" estarão salvas. Entretanto, não é esse o ensinamento das Escrituras. A elas é dito que basta crer para ser salvo. É uma verdade, cujo lado mais complicado não é explicado: ninguém pode crer se pelo céu não lhe for concedido. Paulo comenta, em Filipenses 1:29, que nos foi "dado" o privilégio de não apenas crer em Cristo, mas também de padecer por ele. Esse e vários outros versículos que veremos mais adiante corroboram o que estamos a meditar: a fé é dom de Deus, é dom da graça que há em Seu Filho Jesus Cristo.
            SPURGEON comenta: "Quando Deus nos mostra nossa ruína completa, nosso infeliz merecimento e a justiça do veredicto divino contra o pecado, nunca mais contestamos a verdade de que o Senhor não tinha qualquer obrigação de salvar-nos; não murmuramos diante do fato de que Ele resolveu salvar outros, como se estivesse nos causando dano, mas sentimos que, se Ele desejou volver-se para nós, isso foi um ato espontâneo de bondade imerecida da parte dEle, pelo que bendiremos para sempre o seu nome. Como poderão aqueles que são objeto da divina eleição adorar de forma suficiente a graça de Deus? Eles não têm motivo para se gloriarem, pois a soberania divina exclui com eficácia qualquer motivo. Somente o Senhor deve ser glorificado; a própria noção do mérito humano será lançada na vergonha eterna" (in "A soberania de Deus exclui a vanglória").
            Aqui vemos a graça de Deus relacionada a seu propósito eletivo. Assim, de fato, é o ensino da Palavra. A eleição é decorrente da graça de Deus."Assim, hoje também há um remanescente escolhido pela graça. E, se é pela graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça" (Romanos 11: 5 e 6). "Todavia, antes que os gêmeos nascessem ou fizessem qualquer coisa boa ou má) - a fim de que o propósito de Deus conforme a eleição permanecesse, não por obras, mas por aquele que chama - foi dito a ela: "O mais velho servirá ao mais novo. Como está escrito: 'Amei Jacó, mas rejeitei Esaú'" (Romanos 9: 11 a 13). "Ele (Abraão) é o nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem" (Romanos 4: 17b - explicamos).
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CONTINUA...

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