Total de visualizações de página

quinta-feira, 17 de março de 2011

O BANQUETE DO EVANGELHO - Parte 3 de 3


("Certo homem deu uma grande ceia e convidou a muitos. Eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia" - Lucas 14: 16 e 24)



         Vivificação, fé e arrependimento é Deus quem dá, através de Seu Espírito Santo, aos eleitos. Nada mais justo, pois se Cristo tivesse morrido e ressurgido, sem que àqueles fosse dado crer na extensão e na complexidade dessa salvação, Cristo teria morrido em vão. A obra de Deus tem sido revelada aos santos por inteira, e é executada de bom grado pela santa trindade: Deus escolhe, o Filho põe a mesa, o Espírito Santo traz os convidados para participar da grande ceia. Todos os que participam desse banquete são levados a crer (pela graça que lhes é revelada) em sua morte e ressurreição com Cristo (João 6: 29, 51, 53-58, 63-65; II Coríntios 5: 14 a 21; Gálatas 2:20; Gálatas 6: 14 e 15). Lemos em Filipenses 1:29: "Pois vos foi concedido, por amor de Cristo, não somente o crer nele, como também o padecer por ele" (grifamos). E, ainda no livro de Filipenses (2:13), Paulo declara que "Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade". É a Santa Trindade envolvida no processo de salvação do homem em todos os aspectos, em todas as etapas. Até o 'querer' ser salvo provém de Deus; com mais razão ainda o 'efetuar' da fé regeneradora, conquistada por Cristo (Hebreus 12:2) e manifestada pelo Espírito Santo (Gálatas 3: 22 a 25).
          No livro "A Festa de Babete", o autor Isak Dinesen retrata um jantar ofertado gratuitamente com o dinheiro ganho em um prêmio de loteria, no qual um dos convidados, um General, conclui: 'Todos nós fomos informados de que a graça deve ser buscada no universo. Mas em nossa loucura humana e nossa visão reduzida imaginamos que a graça divina seja finita... Porém, chega o momento em que nossos olhos são abertos, e vemos e entendemos que a graça é infinita. A graça, meus amigos, não exige nada de nós a não ser que a  aguardemos com confiança e a reconheçamos com gratidão'.
         O banquete do evangelho é para falidos; para indignos. A esses Deus elegeu em Cristo, segundo o beneplácito da sua vontade (Efésios 1: 3 a 6; Romanos 8: 29 a 37; Atos 13: 48; I Tessalonicenses 5: 9 e 10), fazendo-os participantes da Sua natureza  (II Pedro 1: 2 a 4) e de Seu reino (Colossenses 1: 10 a 13; I Tessalonicenses 2: 11 a 13; I Pedro 2: 9; II Pedro 1: 10 e 11; Apocalipse 1: 4 a 6; Apocalipse 5: 9 e 10), para louvor e glória da sua graça, a qual concede gratuitamente em Cristo.
         A graça não é resultado de esforço humano, nem é alcançada pela vontade do homem, mas pela vontade de Deus. Somos filhos nascidos "não do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1:13). A graça é para o salvo a mais relevante manifestação da soberania de Deus, pois por ela nos é dado, sem que merecêssemos,  arrependimento e fé para crermos na nossa morte com Cristo, a fim de que, mortos para o pecado vivamos para Deus, em Cristo Jesus (Romanos 6: 1 a 11).
         Louvo a Deus, porque eu era um desses falidos, a quem Deus quis alcançar com Sua graça, fazendo-me participante do banquete do evangelho e dessa tão grande salvação!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Para comentar, questionar, criticar, sinta-se à vontade!