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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FACETAS DO AMOR DE DEUS - MISERICÓRDIA - Parte 3 de 3



("Com amor eterno te amei; com benignidade te atraí" – Jeremias 31:3) 

          A misericórdia é a própria base de nossa salvação: “Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo quando ainda estávamos mortos em transgressões – pela graça vocês são salvos” (Efésios 2: 4 e 5). Porque Deus é rico em misericórdia, por causa do grande amor que nos atraiu com benignidade, Ele nos salva graciosamente em Cristo. A misericórdia é, pois, o fulcro da nossa salvação; ela é a causa de não sermos consumidos (Lamentações 3:22), pois todos nós somos miseráveis, somos como o imundo, e nossos atos de justiça não passam de trapos de imundícia (Isaías 64:6-a). É muito significativo que os “panos sujos de menstruação” não foram comparados às nossas transgressões, aos nossos erros, aos escândalos que causamos, mas sim à nossa suposta justiça. Foi por causa do Seu grande amor, e por causa da riqueza de Sua misericórdia, não por qualquer ato que tenhamos praticado, não porque fôssemos justos, não por ter visto Ele qualquer resquício de bondade em nós. Foi por causa de nossa injustiça e de nossa miséria que Ele usou de justiça e misericórdia para conosco.
            É mister refletirmos sobre nossa conduta, mas é mais necessário ainda refletirmos sobre nossa maneira de refletir. Paulo ensina que o novo homem deve transformar-se pela renovação da mente, a qual deve conformar-se à mente de Cristo. Quantos que se dizem salvos pela graça, justificados pela fé no Evangelho, ainda trazem o ranço de uma natureza que não se compraz com o perdão e com a misericórdia?  “Tem misericórdia de nós, Senhor!”, porque quando agimos com intransigência, discriminação, indiferença, dureza de coração, estamos denunciando resquícios do nosso velho homem, o qual precisa ser despojado, se é que já foi morto.
            É muito fácil exercermos juízo sobre os outros, isto é, julgarmos os outros por seus pecados, crimes, erros, deslizes, falhas ou escândalos. Mas o que será de nós se em nosso íntimo não olharmos para eles com compaixão e misericórdia? Estamos pensando, sentindo, falando e agindo como quem vai ser julgado pela lei da liberdade ou pela lei do juízo? Deus nos livre do juízo, e nos dê um coração que se compraz com Sua misericórdia, sobretudo pela demonstração de misericórdia ao nosso semelhante. Só assim traremos em nós o testemunho de um coração miserável que foi transformado pela misericórdia do Deus de toda a graça.

INCOMPREENSÍVEL AMOR,
INCONQUISTÁVEL GRAÇA,
INCOMENSURÁVEL PERDÃO,
INCOMPARÁVEL MISERICÓRDIA,

            do Deus que me resgatou das trevas do pecado e me transportou para o Reino do Seu Filho amado. A mim, tão miserável pecador!

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