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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ÁRVORES E FRUTOS - Parte 3


         Assim como há dois tipos de árvores, também há dois semeadores e duas sementes distintas. A semente do pecado lançada no coração do homem lá no Éden ensejou a queda de toda a raça humana, a morte eterna, a separação de Deus. Essa semente produziu a árvore má, cujo semeador foi o próprio diabo. Será que você está pensando: "Essa árvore eu não quero ser!?". E se você descobrir, como eu descobri, que toda árvore é por natureza má? A Palavra de Deus diz que todos nascemos em pecado, que Adão gerou filhos à sua imagem e semelhança (Gênesis 5:3; Salmos 51:5; Romanos 5: 12 a 21; I Coríntios 15:22, 45 a 50), que em Adão todos fomos feitos pecadores. Pecador e pecado, portanto, define-se como fonte e produto, árvore e fruto. O homem não é pecador porque peca, como querem os pelagianos e os arminianos, mas peca porque é pecador. Eu era uma árvore má que pretendia dar bons frutos, e infelizmente durou bastante tempo essa minha pretensão, até quando descobri, à luz da Palavra de Deus, que minhas obras era infrutíferas e que minhas tentativas de burlar as leis divinas eram inócuas. As obras que eu produzia eram más diante de Deus porque provinham de um coração mau. Não há como contemporizar essa questão. O meu pai espiritual era o diabo, que plantou a semente do pecado em Adão, do qual todos nós descendemos (é duro esse discurso; para mim também foi muito duro ouvi-lo e entendê-lo).
         No evangelho de João, capítulo 8, Jesus dirige-se a alguns judeus que supostamente criam nele. Supostamente porque criam nos sinais, no que Ele fazia, não em quem Ele era. Esses judeus reportaram-se a Jesus em protesto, porque Jesus lhes havia dito que se o Filho os libertasse, verdadeiramente seriam livres. Eles pensavam que não eram escravos, que já eram livres porque eram filhos de Abraão e, conseqüentemente, de Deus. "Protestaram eles: Nós não somos filhos ilegítimos. Temos um pai que é Deus. Disse-lhes Jesus: Se Deus fosse o vosso pai, vós me amaríeis, pois eu vim de Deus e aqui estou. Não vim por mim mesmo, mas foi Ele que me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira. Contudo, porque vos digo a verdade, não credes em mim. Pode algum de vós acusar-me de pecado? Se vos digo a verdade por que não credes em mim? Quem pertence a Deus ouve as palavras de Deus. O motivo por que não ouvis é que não pertenceis a Deus" (versículos 41 a 47). Convém verificar, ainda, o que está escrito em I João 3: 4 a 9.
         A Palavra de Deus tem que ser considerada, sem conjecturas ou interpretações contemporizadoras. Quem mente, quem vive na prática do pecado e dele ainda não foi liberto é filho de quem, de Deus ou do diabo? Se dissermos que é do diabo, nada mais estaremos fazendo do que concordando com a Palavra de Deus. Trata-se da árvore má, cuja semente é o pecado, cujo semeador é o diabo. O que podemos esperar de tal árvore? Apenas frutos ruins (alguns com aparência de bons) e obras da carne, que são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, pelejas, dissensões, facções, invejas, bebedices, orgias e coisas semelhantes (Gálatas 5: 19 a 21a). A árvore boa, por outro lado, é semeada por Deus: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada" (Mateus 15:13). A árvore que Deus planta tem por semente o Espírito Santo, o Espírito da verdade, que veio para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo, e para nos levar a toda a verdade (que é o próprio Cristo - o caminho, a verdade e a vida). O fruto produzido por essa árvore gerada da divina semente é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5: 22 e 23).

(continua...)

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