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sexta-feira, 14 de junho de 2013

O DEUS QUE VIVIFICA OS MORTOS - Parte 1

"Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente" - Gênesis 2:7; "Como está escrito: "Eu o constitui pai de muitas nações". Ele (Abraão) é nosso pai aos olhos de Deus, em quem creu, o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem"- Romanos 4:17; "Por isso, profetize e diga-lhes: Assim diz o Soberano, o Senhor: Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel. E quando eu abrir os seus túmulos e os fizer sair, vocês, meu povo, saberão que eu sou o Senhor. Porei o meu Espírito em vocês e vocês viverão, e eu os estabelecerei em sua própria terra. Então vocês saberão que eu, o Senhor, falei, e fiz. Palavra do Senhor" - Ezequiel 37:12 a 14 

            O tema central desses 3 versículos é VIDA. O antagônico de vida é MORTE, e esta idéia também se faz presente nas passagens indicadas, notadamente nas duas últimas. Os opostos podem ser encontrados em vários trechos das Escrituras. Deus escolheu trabalhar com antagonismos porque podemos entender melhor os conceitos absolutos quando em contraste. Assim, vida está para morte como luz está para trevas, e a verdade, para a mentira. Vida, luz e verdade são conceitos absolutos e autosuficientes. Eles não precisam de nada para lhes manter, nem carecem de ajuda para se fazerem entender. Nada obstante, se o homem não conhecesse a morte, ele não saberia o que é vida; se não houvesse trevas, ele não entenderia a importância da luz. Se a mentira não se fizesse presente, como ele saberia o que é verdade? Desses três conceitos absolutos convém ressaltar que os seus opostos são conceitos relativos porque eles só existem como uma negação ou como a expressão da ausência daqueles. A morte é a ausência da vida, assim como trevas é a ausência de luz, e mentira é a ausência de verdade. Não pode haver meia-vida, nem meia-luz, nem meia-verdade. Havendo um mínimo sinal de vida, não se poderá falar em morte. Por mais densa que sejam as trevas, uma centelha de luz facilmente as dissipa. A mentira deixa de existir quando se profere a verdade. Alguém já disse que a pior mentira é aquela que mais se assemelha à verdade. De fato. Mas havendo verdade, a pior mentira é imediatamente desfeita.
            Tudo isso é para começarmos a refletir sobre morte, e sobre o maior milagre que pode existir: a ressurreição de um morto. Surgir da morte em manifestação inequívoca de vida é uma coisa grandiosa e maravilhosa. Dentre todos os milagres realizados por Jesus na terra, a ressurreição de mortos foi o maior deles. Trata-se de uma figura perfeita da obra de ressurreição do ser espiritualmente morto. Como Deus faz isso? Tão somente pelo poder de Sua Palavra! Os textos em epígrafe revelam que Deus age por meio da Palavra. No texto de Romanos vemos que Deus "chama à existência coisas que não existem, como se já existissem". No de Ezequiel, que fala justamente de ressurreição de mortos, Deus conclui: "Eu, o Senhor, falei e fiz".
            O Deus criador dos céus e da terra, o "Eu Sou", todo-poderoso, onipotente, onipresente, onisciente, soberano e eterno, é o Deus da Palavra. Isso não significa tanto que Ele é o Deus que se revelou pela Palavra, mas sim que Ele é o Deus que cria as coisas que não existem, que manifesta o Seu poder, através de Sua Palavra (vide Hebreus 1:3). Deus cria e sustenta todas as coisas por Sua Palavra poderosa, ou pelo poder de Sua Palavra.
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CONTINUA...

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